É verdade que o uso da energia solar na construção civil no Brasil ainda é bastante incipiente. No entanto, cada vez mais, essa fonte se destaca como opção limpa e renovável. Estima-se que em 2030, um décimo da energia elétrica consumida no Brasil será fotovoltaica.
Sabe-se que desde a fase de projeto e também durante a vida útil da edificação, os gastos com energia são enormes. Dessa maneira, é urgente fazer investimentos em fontes de energia limpa. Afinal, também fazem parte de uma estratégia completa de busca por redução de custos.
Como podemos ver, o contexto energético mostra que geradores convencionais de energia apresentam maiores gastos com operação, manutenção e infraestrutura de transmissão. Isso sem contar o impacto mais intenso sobre o meio ambiente. Este ocorre mesmo quando a matriz energética é baseada em usinas hidrelétricas, como é o caso de países como o Brasil.
Em contrapartida, a depender do projeto, um gerador fotovoltaico pode totalmente ser integrado à edificação. Além disso, a energia solar é limpa e conta com geração de energia distribuída junto ao ponto de consumo. Dessa maneira, dispensa as longas linhas de transmissão necessárias quando a geração se dá longe do ponto de consumo.
Como ponto positivo à tendência, o Brasil ostenta um dos maiores potenciais de geração de energia fotovoltaica do mundo, próximo a 28 mil gigawatts. Na prática, isso significa mais de 200 vezes toda a potência da rede elétrica atual. Os dados informados nesse texto são da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Logo, em comparação a muitos países europeus, o Brasil possui uma boa uniformidade de irradiação diária de sol.